sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

James Blunt em Poa/RS



James Blunt aterriza em Porto Alegre, ele se apresenta no Pepsi On Stage, no próximo dia 29 de janeiro. Os sucessos Carry You Home, Same Mistake e You're Beautiful são algumas das canções que poderão ser conferidas neste show que tem tudo pra ser muito romantico!

*Os ingressos começam a ser vendidos dia 16 de dezembro

segunda-feira, 25 de junho de 2007

Botão esquerdo do mouse

JORNALISMO
por Maressah Sampaio

Muitas vezes tida como a grande vilã que promove a chamada “exclusão digital”, a internet é, se analisada comparativamente às outras mídias, um instrumento revolucionário. E revolução no sentido clássico, no de grande mudança social, para melhor. Sem o advento do world wide web, a palavra “democracia” ainda não teria encontrado sentido amplo.

Além de ser o ponto de convergência entre todas as outras modalidades de comunicação, e daí vem o termo multimídia, a Web reúne quatro funções muito bem demarcadas, que a diferenciam de qualquer outro meio. São elas: transmissão de dados (numa velocidade impossível de ser alcançada por qualquer outro meio); ferramenta de trabalho (uma pessoa tem acesso à bancos de dados do mundo inteiro, estando em qualquer lugar); memória (cronologicamente, tem-se acesso a qualquer assunto, divididos por tema, nome, área de conhecimento, etc); e mídia (através de blogs jornalísticos, versões de jornais online, newsletters, portais, etc). A novidade não está nas características olhadas de forma isolada, mas na convergência delas todas através da Web.

Voltando à questão da exclusão que a rede (e a tecnologia, como um tudo) supostamente causa, trata-se de um engodo. Usa-se o argumento de que o mercado de trabalho refuta quem não tem conhecimentos mínimos para operar alguns softwares básicos, e a afirmação até é correta. Mas o que causa a exclusão nada tem a ver com computador e ciberespaço. Quem não sabe ler está excluído, e a culpa não é dos livros. Se há réus, estes são o capitalismo e os seus gestores, responsáveis pela disparidade de condições que torna os potencialmente iguais em diferentes, apenas pela falta de oportunidade sofrida por alguns (muitos). A internet existe há dez anos, já a desigualdade parece ser atemporal.
* Síntese do texto "A Revolução antiindustrial da internet", de Bernardo Kucinski

Ele vai voltar!

AGITO FESTA
Os fãs do músico argentino Fito Paez podem comemorar. O cantor volta à Porto Alegre para um único show do Theatro São Pedro, dia 30 de julho.

Fito vem à convite da prefeitura da capital que está organizando o 2º Festival de Inverno da cidade.

E evento que acontece entre os dias 23 e 30 de julho, traz shows e palestras durante este período.

Alguns espetáculos e cursos vão ser gratuitos. Outros, como o show de Fito Paez, custarão 10 reais.

Os ingressos começam a ser vendidos a partir do dia 16 de julho.

Mais informações através do site da prefeitura de Porto Alegre: http://www.portoalegre.rs.gov.br/

sábado, 23 de junho de 2007

Internet, mídia e jornalismo

JORNALISMO
A velocidade com que a internet se comunica é quase proporcional a sua velocidade de se propagar como mídia pelo mundo afora. Exageros a parte, esse meio eletrônico abre novas portas ao jornalismo, além do rádio, TV, cinema e do impresso por jornais e revistas. A Internet vem aliada a uma série de aspectos que a diferenciam sensivelmente em relação a estas outras mídias.

J.B.Pinho, no seu livro “Jornalismo na Internet”, nomeia algumas vantagens e alguns pontos críticos da Web em relação aos outros meios com que se faz jornalismo: Não linearidade, leitura não linear do hipertexto. Fisiologia, quanto ao formato físico da mídia, ,não deslocável. Instantaneidade. Dirigibilidade. A informação pode ser dirigida a consumidores específicos. Qualificação, os usuários tem maior poder aquisitivo, mais informação e podem ser considerados como formadores de opinião. Custo de Produção. Caro no início, mas depois passa a ser irrisório se comparado aos custos de produção das outras mídias. Interatividade, Pessoalidade, que implica em privacidade.Acessibilidade. Acessível a qualquer hora. Receptor ativo. É o usuário que aciona a recepção do que quer ver.

O jornalismo, as relações públicas e a publicidade, são às vezes confundidos por usarem os mesmos meios para se dirigirem ao público através de jornais, rádio, revistas, TV e cinema. No entanto, o que os difere é a persuasão. A publicidade e as relações públicas pretendem persuadir e levar a ação. O jornalismo se estabelece no real.
O que se dirá então do jornalismo digital, que além de todos os fatores apontados acima: suporte de circulação, redes interligadas, possue um enorme processo produtivo, e pode ainda persuadir e ater-se ao real?

O que é jornalismo online?

JORNALISMO
O jornalismo online tem um conceito que é confundido devido as formas em que é empregado no dia a dia.

Para se definir o que exatamente é o jornalismo on-line, é necessário entender qual o público consumidor deste tipo de informação. Mas qual é o seu público então?

Apesar das pessoas que acessam as notícias do jornalismo on-line em seu ambiente de trabalho, ou como forma de um serviço oferecido pela internet aos seus usuários, este não é o seu público principal.

O jornalismo on-line se dirige principalmente aos usuários que agregam valor monetário a notícia divulgada. Por este motivo, é priorizada a velocidade da informação sobre os demais atributos de uma noticia.

Por isso, as informações chegam ao “consumidor” de forma fragmentada ao extremo. Por exemplo, se um grande discurso é feito por alguém importante, no jornalismo on-line ele é publicado em pedaços sucessivos que, no final, formam o discurso completo.

Outra característica marcante é o fato de que o jornalismo on-line, muitas vezes, serve de pauta para os veículos tradicionais. Assim, um jornalista pode estar em campo e recebe pelo seu celular, informações que o seu chefe viu na internet e serão úteis para o desenvolvimento da pauta.

Com base nessas informações podemos definir o que é jornalismo on-line e não apenas aceitar como tal, o material em formato de texto impresso, que é publicado na internet.

O futuro está na web

JORNALISMO
O Jornalismo Online (JOL) está em grande ascensão, e isto é incontestável. Proveniente da necessidade de estabelecer comunicação por meio de redes de computadores, o JOL, é influenciado por seus três irmãos mais velhos, o jornalismo impresso, o radiofônico e o televisivo.

Independente de suas múltiplas funções, o jornalismo online precisa andar sempre ao lado dos avanços tecnológicos e é por isso que suas características são peculiarmente definidas. Se comparado com as três mídias conhecidas, a rapidez da transmissão de um fato é equivalente a do rádio, seguido pela TV e jornal. Toda produção jornalística online pode ser guardada indefinidamente, devido ao baixo custo de armazenamento. O uso de textos, hipertextos, áudios, fotos, vídeos, textos impressos (o conteúdo da internet é freqüentemente impresso), a escolha de temas dos conteúdos, faz do JOL a forma mais interativa de produzir notícias.

INFLUÊNCIA SOBRE AS MÍDIAS:

O estilo de diagramação “lincada” está sendo muito usado por jornais e revistas, pela ligação visual entre palavras do texto e elementos gráficos como fotos e textos explicativos (box), similares a ligação lógica do hipertexto. O estilo de texto curto, em ordem direta e com palavras-chave destacadas é redigido informalmente, pois a internet é um meio de comunicação individual e pessoal. Este estilo tem sido utilizado por dois jornais aqui do Rio Grande do Sul, o Correio do Povo e Diário Gaúcho. O contexto visual usado nos websites está cada vez mais presente na mídia impressa, que usa mais cores, produz mais infográficos e aumenta a hierarquia de estilos de texto nos veículos, a exemplo da revista Época. A ampliação da base de pesquisa e de fontes de notícias proporcionou às rádios e os pequenos jornais (principalmente os do interior), uma coleta de informações mais ágil, graças ao acesso a centenas de fontes que auxiliam a pesquisa noticiosa.

Além dos grandes avanços no acesso e na produção de informação via internet, o mercado de trabalho para o jornalista online está em expansão. As mídias impressas, radiofônicas ou televisivas que não tiverem sua contraparte binária (tecnologia dos computadores atuais) serão logo ultrapassadas. Desta forma, mais empresas de comunicação irão desenvolver redações específicas para internet, e a disseminação de acesso por cabo de TV e rádio exigirá muitos profissionais multimídia.

O caminho da notícia na internet

JORNALISMO
Uma das principais desculpas dos editores e jornalistas de Web, é a questão de que o profissional de comunicação tem pouco tempo entre a notícia e a postagem, sendo inevitável, muitas vezes, alguns erros até o leitor. A mecânica de gerenciamento dos softwares também é complicada para os profissionais da mídia convencional, que aliás, se difere da eletrônica quanto aos objetivos. A primeira tende atingir vários públicos diferentes, enquanto a segunda, públicos específicos.

Os repórteres “Web” se caracterizaram por não buscarem a notícia na rua. Ultimamente os sites têm sido os maiores furões de reportagens na mídia, justamente pela questão da velocidade. No texto de internet, uma das dicas é usar a escrita radiofônica, que por sua vez é mais prática para o entendimento do público.

Entre os questionamentos dos autores e profissionais de mídia, a polêmica sobre o futuro dos impressos, e ainda, o enorme avanço do jornalismo on-line. O cotidiano de uma redação de web não foge muito a característica da redação de jornal impresso. A edição das matérias é de que o maior numero de informações e imagens no texto se fazem necessárias, e as notícias de utilidade pública são de extrema importância para o aprimoramento da página. A parceria dos sites com as agências de notícias internacionais, é uma das armas deste jornalismo.

A vida do profissional deste meio também não é nenhum pouco diferente da vida dos outros. Apesar de algumas igualdades, o cotidiano de uma agência de web não se diferencia apenas pela “correria”, mas as diferenças de matérias originais vindas dos próprios jornalistas, através da sua criação e edição, fica a desejar dentro deste jornalismo, onde ainda as informações curtas e as imagens prontas prevalecem em meio a criação do novo profissional de comunicação.